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MineHoliness (Official Video)

Banda Holiness em estúdio

Holiness em estúdio

 Vocês não imaginam o tamanho do meu alívio quando Stéfanie Shirmbeck, Cristiano Reis, Hércules Moreira e Fabrício Reis  liberaram o vídeo oficial da música Mine essa semana. Desde que publiquei o vídeo de Into The Light  juntamente com uma crítica e uma bio resumida da Holiness (depois olhem os links ao final da matéria), fiquei com uma sensação de que algo muito bom, muito válido e de indiscutível qualidade estava tomando vulto – e ainda está.

 O quarteto tem sido muito bem acolhido na comunidade Metal desde seu disco de estreia, Beneath The Surface (2010), e soma-se a isso a produção e performances ao vivo da banda. Enquanto o vídeo vinha sendo assustadoramente compartilhado pela web e shows aconteciam, o segundo vídeo foi lançado: The Truth. Produção igualmente soberba e como falei muitas vezes, em nada deve às bandas gringas em geral. Novamente um fantástico feedback de público e crítica, com shows, menções e etc…

Holiness: Mine

 Após muita interação com os fãs – e diga-se de passagem, eles realmente gostam de conversar com os fãs – via Facebook, Twitter, portais, blogs e afins, eis que uma vez mais é disponibilizado um vídeo oficial, agora para a belíssima canção de nome Mine. A releitura acústica para essa música deixou ainda mais em evidência o bom gosto e talento individual de cada integrante. Como se não bastasse, fica ainda mais óbvia a capacidade e inspiração da Holiness para produzir excelentes composições, tanto agressivas quanto doces e suaves. É muito comum que bandas e fãs de Metal ofereçam uma resistência natural no que diz respeito a músicas calmas e bucólicas – um pensamento ainda engessado, de certa forma infantil… muitas vezes um tipo ridículo de soberba “machista” ou pretensamente “malvada” – mas é uma enorme satisfação constatar que uma banda relativamente jovem, porém experiente e em franca ascenção como a Holiness, não se deixa contaminar por questões menores, fazendo da música exatamente aquilo que ela é e deve sempre ser acima de tudo: Arte.

 O clip (muitíssimo bem produzido, como já é hábito da banda) contém cenas da estrada, de shows, entrevistas, bastidores, momentos de descontração, ensaios, situações cotidianas, além da banda executando Mine em estúdio exclusivamente para o vídeo em si, evidente. A harmonia e os arranjos na medida exata, aliados à lindíssima voz de Stéfanie, sinalizam claramente a versatilidade que a Holiness consegue manter dentro de sua própria identidade, ou seja, um gentil e lúdico equilíbrio que não poderia resultar em nada menos do que aquilo que veremos logo abaixo:

 Mine Holiness

“…I will waste my time…I will be your strengthYou will be my blood and my heart…” 



Fontes e Referências: http://www.youtube.com/user/officialholiness/videos

https://www.facebook.com/officialholiness
http://www.myspace.com/officialholiness
1ª Matéria – “Into The Light”: https://rockuniverse.wordpress.com/2011/08/09/%E2%80%8Einto-the-light-holiness-bio-e-videoclip-oficial/
2ª Matéria – “The Truth”: https://rockuniverse.wordpress.com/2011/08/27/the-truth-holiness-clipe-oficial/

The TruthHoliness (clipe oficial)

The Truth - Holiness

Somente uma palavra resume a produção desse novo clip da banda Holiness, tanto quanto a música dos caras em si: primorosa! Para quem um dia pensou que tão cedo não veria novamente no Brasil, talentos musicais de tamanha grandeza, e ainda preocupados em manter rigorosamente tudo dentro dos mais elevados padrões – principalmente músicas, shows e clips – aliviem seus corações e adrenalizem suas almas, pois esse quarteto realmente não está brincando de fazer Rock ´N Roll!!!

Cristiano Reis martelando a bateria num misto de força, técnica e criatividade. Hércules Moreira trovejando no baixo na medida exata, com vontade, controle e absoluta presença. Fabrício Reis apresentando solo e riffs sempre profissionais, de peso e referências que nos remetem…aliás, remetem não, nos afogam diretamente na fonte em que todos os guitarristas de Rock deveriam beber, mas que muitos têm deixado de lado. E chegamos naturalmente à Stefanie Schirmbeck com sua bela e potente voz, sempre muito bem colocada: sabe em quais momentos deve ser suave, em que momentos precisa ser agressiva e independente disso, não perde o domínio….essa vocalista sabe exatamente o que está fazendo e como fazer. Quem já teve a oportunidade ver a banda ao vivo sabe do que estou falando.

A música The Truth está no disco Beneath The Surface (de produção independente como muitos já sabem) e a produção desse maravilhoso clip coube à Kairos Filmes que fez um trabalho digno das melhores do segmento, sob direção de Guilherme de Lucca e Bruno Atkinson. Agora chega de papo e vamos ao que interessa \m/

The Truth – Holiness


Facebook oficial da banda Holiness: http://www.facebook.com/officialholiness

Fontes: http://www.youtube.com/user/officialholiness
http://www.facebook.com/stefanie.schirmbeck

“Into The Light” – Holiness (Bio e Vídeo Oficial)

Holiness: qualidade à prova de comparações

Temos acompanhado nos últimos anos elogios e méritos apontados para bandas internacionais de Rock com um certo de tipo de som, uma certa pegada…um estilo que tem conquistado não apenas fãs como também admiradores mesmo entre os mais tradicionalistas em meio às fileiras dos headbangers: o Metal Gótico. Mas infelizmente muitos ainda não sabem que temos aqui no Brasil vocalistas como Stéfanie Schirmbeck à frente da banda Holiness onde todos os integrantes levam muito a sério essa proposta dentro do Rock, com paixão e profissionalismo, e não meramente um entusiasmo passageiro como acaba acontecendo com diversas bandas em diversas categorias de Rock & Metal. O som dos caras tem entre suas influências Metal MelódicoHard Rock além de naturalmente o Gothic Metal de uma maneira bastante explícita, bem estruturada, convincente e super bem executada.

Beneath The Surface

O disco de estréia chama-se Beneath The Surface (2010), foi gravado em um estúdio independente no Rio Grande do Sul e mixado no Area 51 Recording Studio na Alemanha. Ainda no Rio Grande do Sul, Aquiles Priester (batera do Hangar) aceitou o convite para ser produtor da banda, e o álbum teve ainda a participação de Fábio Laguna (tecladista também do Hangar). Nem se precisa dizer que o potencial da banda foi um dos fatores decisivos desde seu primeiros momentos, uma vez que músicos dos gabarito de Aquiles e Fábio não perderiam seu tempo com algo que pudesse não valer o esforço.

Holiness

 Além da bela voz de Stéfanie, a Holiness conta também com os bem mais que competentes Fabrício Reis (guitarra), Hércules Moreira (baixo) e Cristiano Reis (bateria) – houve ainda um outro músico dividindo as guitarras com Fabrício, de nome Luciano Dorneles que não faz mais parte da banda.

Registro aqui as minhas primeiras impressões da banda:

1 – Precisamos enaltecer algo em relação à Stéfanie: além de suas inspiradas harmonias vocais, ela não se permite prender à suavidade clichê das vozes femininas do gênero. Sabe suavizar ou encorpar sua tonalidade vocal na medida do necessário sem esbarrar em exageros, fazendo disso um recurso que certamente lhe garante presença fugindo dos estereótipos;

2 – Além das intervenções acústicas muito bem compostas, os riffs certeiros de guitarra – que aliás é muito bem timbrada – somados à pegada Hard/Heavy, mostram que Fabrício sabe dosar muito bem agressividade e melodia sem fazer disso um “furacão” totalmente sem critérios, muito pelo contrário. O cara parece ter perfeita noção dos limites até mesmo de quando poderia aloprar e correr o risco de destoar do restante, o que ao meu ver denota maturidade musical, ou seja, o instrumento deve estar a favor da música sempre;

3 – A questão da relação baixo-bateria eu normalmente não consigo fazer em separado, dissociar de uma maneira honesta, uma vez que são a cozinha da coisa toda, sustentam a todos e fazem isso melhor ainda quando são entrosados o suficiente para tanto. Cristiano consegue participar dos momentos porrada de um modo criativo e preciso, tanto quanto dos momentos suaves, sendo sutil sem desaparecer. Ainda mostra-se igualmente detalhista nesses tais momentos mais tranquilos, onde a maioria simplesmente apela para o óbvio. Hércules me deixa com a sensação de que suas as linhas de baixo são de fato uma ponte entre a parte rítmica da bateria e as harmonias vocais e de guitarra. Quando enfatizo o “de fato” é porque ele não soa como aqueles baixistas que simplesmente “estão por ali”, entendem? Ele se faz ouvir e não somente porque prestamos atenção na batida: seus graves transitam da guitarra à bateria com uma real intenção de participar de ambos e não somente replicar um ou outro intrumento.

Graças a exemplos assim, nosso país tem um permanente potencial para se colocar em pé de igualdade com praticamente qualquer banda e em qualquer variação do Rock ´N Roll. \m/

Into The Light – Holiness


Fonte: http://www.myspace.com/officialholiness